terça-feira, 3 de abril de 2012

DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR


Neste dia a Igreja recorda a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar o seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor: na missa principal, pela procissão ou pela entrada solene: em todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão (MR, p. 220).
Cada pessoa leve o seu ramo enfeitado para a procissão. Na hora da bênção, se há que não os tenha, a comunidade cuide que uns partilhem com os outros, assim todos podem ter ramos. Os coordenadores cuidem do visual, bonito, como forma de louvor a Deus (ABC, p. 8).

É bom que a procissão venha de uma capela para a matriz ou igreja maior. A unidade entre a procissão festiva e a missa marcada pela celebração da Paixão pode ser feita através da cruz processional que conduz a procissão e, na celebração eucarística, é colocada no altar (ABC, p. 9).

Procissão: Na hora conveniente, reúne-se a assembléia numa igreja menor ou outro lugar apropriado, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos. O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a Missa, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante a procissão (MR, p. 220).

O sacerdote saúda o povo como de costume. Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia. (ABC, p. 10). Após a oração da bênção, o sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta (MR, p. 221).

O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém (MR, p. 221).

Após o Evangelho, poderá haver breve homilia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá inicio à procissão. Inicia-se a procissão para onde será celebrada a Missa. À frente, vai o turiferário, caso se julge oportuno o uso de incenso; em seguida o cruciferário com a cruz ornamentada, entre dois acólitos com velas acesas, depois, o sacerdote com os ministros, seguido pelo povo com seus ramos (MR, p. 225).

Durante a procissão, o coro e o povo entoam cantos apropriados (MR, p. 225).

Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira (tira a capa e veste a casula) e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da missa, prosseguindo como de costume (MR, p. 228).

Entrada solene: Onde não se possa realizar a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor será celebrada dentro da Igreja, pela entrada solene da Missa principal (MR, p. 229).

Os fiéis reúnem-se à porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas mãos. O sacerdote, os ajudantes e uma delegação de fiéis dirigem-se para um ponto da igreja, fora do presbitério, de onde o rito possa ser visto pela maioria dos fiéis (MR, p. 229).

Realiza-se a bênção dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, como delegação dos fiéis dirige-se processionalmente pela Igreja até o presbitério, enquanto se canta um canto apropriado (MR, p. 229).

Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da missa, prosseguindo como de costume (MR, p. 229).

Entrada simples: Em todas as outras Missas neste domingo, nas quais não haja entrada solene, faz-se a memória da entrada do Senhor em Jerusalém pela entrada simples (MR, p. 229).

Enquanto o sacerdote se dirige ao altar, canta-se a antífona de entrada ou um canto com o tema. Chegando ao altar o sacerdote o saúda, dirige-se à cadeira e cumprimenta o povo, prosseguindo a Missa como de costume. Nas outras Missas em que não se possa cantar a antífona da entrada, o celebrante saúda o altar, cumprimenta o povo e, após a recitação da antífona da entrada, prossegue a Missa como costume (MR, p. 229).

Onde não se possa celebrar a procissão nem a entrada solene, faça-se uma celebração da Palavra de Deus, sábado à tarde ou domingo à hora mais oportuna, tendo por tema a entrada do Messias e a paixão do Senhor (MR, p. 230).

O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, lê a história da Paixão, sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parte de Cristo para o sacerdote, se possível. Após a história da Paixão, se for oportuno, haja uma breve homilia. Diz-se o Creio (MR, p. 230). 

Na despedida, o celebrante convida a assembléia a intensificar a oração e a vida comunitária nestes dias de preparação à Páscoa. Até a Vigília Pascoal, a nossa Igreja se priva de dizer ou cantar o aleluia, canto que voltaremos a entoar na Páscoa (ABC, p.44).

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