Esta é uma celebração festiva. A Igreja deve estar festivamente enfeitada e arrumada. O altar, com toalhas brancas. Que na medida do possível se pense na missa em ressaltar a verdade dos sinais eucarísticos, que se viva a relação entre Eucaristia e o serviço dos irmãos, que se manifeste no lava-pés e se concretize a cada ano na Campanha da Fraternidade (ABC, p. 67).
Na hora mais oportuna da tarde, seja celebrada a Missa da Ceia do Senhor com plena participação de toda comunidade local, desempenhando todos os sacerdotes e ministros suas respectivas funções (MR p. 247).
O tabernáculo esteja totalmente vazio. Para a comunhão do clero e do povo, hoje a amanhã, consagre-se na própria Missa a quantidade de pão suficiente (MR p. 247). A reserva eucarística deve ser levada para outro local antes do início da celebração.
Durante o canto do Glória, tocam-se os sinos, que permanecerão depois silenciosos até a Vigília Pascal (MR p. 247). Portanto, não se deve tocar o sino durante a consagração.
Após a homilia, [...] procede-se o lava-pés, se as razões pastorais aconselharem (MR p. 248). A escolha das pessoas cujos pés vão ser lavados pode estar ligada à Campanha da Fraternidade. Em várias comunidades têm participado do lava-pés tanto homens como mulheres. Outras têm feito, no primeiro momento com doze pessoas e depois ampliam para mais gente da comunidade – e até coordenadores e não só o celebrante fazem o gesto: no primeiro momento, só o padre; depois outros o fazem, na obediência a palavra do Senhor (ABC, p. 72).
Logo após o lava-pés, após a homilia, faz-se a oração dos fiéis. Omite-se o Creio (MR p. 249).
Dando início à liturgia eucarística, poder-se-á organizar uma procissão dos fiéis com donativos para os pobres, durante a qual se entoa um canto adequado (MR p. 249).
Liturgia Eucarística – a Oração Eucarística I tem dizeres próprios.
Distribuída a comunhão, a reserva eucarística para comunhão do dia seguinte é deixada sobre o altar, e conclui-se a Missa com a oração depois da comunhão (MR p. 251).
Transladação do Santíssimo Sacramento: Terminada a oração, o sacerdote, de pé ante o altar, põe incenso no turíbulo e, a ajoelhando-se, incensa três vezes o Santíssimo Sacramento. Recebendo o véu umeral, toma o cibório e o recobre com o véu (MR p. 252).
Forma-se a procissão, precedida pelo cruciferário, para conduzir o Santíssimo Sacramento, com tochas e incenso, pela Igreja até o local da reposição, preparando uma capela devidamente ornada. Durante a procissão, canta-se Vamos todos (exceto as duas últimas estrofes – Tão sublime sacramento – ou outro canto eucarístico (MR p. 252).
Quando a procissão chega ao local da reposição, o sacerdote deposita o cibório no tabernáculo. Colocado o incenso no turíbulo, ajoelha-se e incensa o Santíssimo Sacramento enquanto canta o Tão sublime sacramento. Em seguida fecha-se o tabernáculo (MR p. 253).
Após alguns momentos de adoração silenciosa, o sacerdote e os ministros fazem genunflexão e voltam à sacristia (MR p. 253).
Retiram-se as toalhas do altar e, se possível, as cruzes da Igreja. Convém velas as que não possam ser retiradas (MR p. 253). A desnudação do altar acontece porque o esposo não está lá, não vai haver o sacrifício eucarístico. Retiram-se as toalhas e, se possível, cobrem-se as imagens, para ressaltar a ausência.
Os fiéis sejam exortados a adorarem o Santíssimo Sacramento, durante algum tempo da noite, segundo as circunstâncias do lugar. Contudo, após a meia-noite esta adoração seja feita sem nenhuma solenidade (MR p. 253). A vigília é um momento de agradecimento, de estar com Jesus. Após a meia-noite a vigília é silenciosa.
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